IAAC – Instituto de Arquitectura Avanzada de Catalunya

Maestría Online en Ciudades: urbanismo próximo.

T aller de Proyectos/módulo 1 – Profesores: Willy Müller, Francisco Villeda, Danielle Nina

Plan Municipal de Movilidad Humana Sostenible.

Human Sustainable Mobility Plan

Acadêmico: Vinicius De Tomasi Ribeiro

 

Sustainable Human Mobility Plan – a proposal of tacit urbanism in the city of Itaguaí/RJ.

Plano de Mobilidade Humana Sustentável – uma proposta de urbanismo tácito no município de Itaguaí/RJ.

 

*The study is located in the city of Itaguaí, west of the Rio de Janeiro Metropolitan Region, state of Rio de Janeiro, Brazil. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2021), the municipality of Itaguaí has an estimated population of 136,547 people and a territorial area of 282.606 km². It is known economically for housing the largest port for ore export in the country, with about 4.876 million tons per month.

Any elaboration of a Mobility Plan in the Brazilian territory must respect the minimum content stipulated by article 24 of Law No. 12.587/2012 as shown below:

 

“Art. 24. The Urban Mobility Plan is the instrument of effectuation of the National Policy of Urban Mobility and shall contemplate the principles, objectives and guidelines of this Law, as well as:

I – the services of collective public transportation;

II – road circulation;

III – the infrastructure of the urban mobility system;

IV – the accessibility for people with disabilities and mobility restrictions

V – the integration of public transportation modes and of these with the private and non-motorized ones;

VI – the operation and disciplining of cargo transportation on the road infrastructure;

VII – the trip generator poles;

VIII – the areas for public and private parking, free of charge or onerous;

IX – the areas and timetables for restricted or controlled access and circulation;

X – the mechanisms and instruments for financing public transportation and urban mobility infrastructure; and

XI – the systematic evaluation, revision and periodic updating of the Urban Mobility Plan within a period not exceeding ten (10) years.”

 

The study related the municipal context in relation to the regional and national level. Surveys, commercial, institutional, economic and cultural relations were part of the set of information received and analyzed: soil type, boundaries, hydrography, vegetation, road structure, among others, were part of the maps built. The urban evolution was also identified.

In terms of public transportation supply, we identified existing (legal) public transportation lines and their coverage areas. It was found that approximately 30% of the urban territory does not have public transportation.

It was used 17 UN Sustainable Development Goals, ISO 37120 indicators and the principles of the Guided Development of Sustainable Transport (DOTs) as methodological source.

The work includes Origin Destination and behavioral research. We highlight some numbers: 86% of the users get around on foot, by bike or public transport; 59% are dissatisfied with the public transport (TC) service; 40% have feelings of Anxiety and Worry during the TC trip; 74% of the TC users walk up to 400 meters to the stop; and, 84% of the users integrate with the TC on foot or by bike.

The Mobility Plan has a vision built with community participation. So far the words that stand out are people and sustainability. The concept was defined as follows: “To make mobility an accessible, educating and integrating principle among people, and a main factor of development and sustainability of the municipality of Itaguaí.”

After the definition of the vision, guidelines (10), objectives (30) and effective actions (60) were built with the responsibility to fulfill what was established in the construction of the Plan. Of all the 60 actions, 25 are related to an area of coverage in the city center, which we call the perimeter of the object of study. In this area we identified a convergent potential area of integration between modes, which we called the intervention area.

The delimited study object is 129.3 hectares and the chosen intervention area is 9.83 hectares. In this area it was evaluated road flows, potential roads for the creation of green corridors, and integration points for mobility. Seven (7) concepts for urban activation were studied.

From the existing studies, we propose the increase of the sidewalk area, from 10,800 m² to 24,725 m², of the bicycle lanes by 3,100 meters, of the green corridors by 4,900 meters, of the selective bus lane to 4,200 meters and the reduction of the exclusive lane for individual motorized vehicles from 37,500 to 26,400 meters.

The proposal contemplates a broad study of tacit urbanism intervention with respect to traffic norms, transportation, and accessibility.

*(free tradutor)

 

O estudo é localizado na cidade de Itaguaí, oeste da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – (IBGE, 2021), o município de Itaguaí possui uma população estimada de 136.547 pessoas, uma área territorial de 282,606 km². É conhecida economicamente por abrigar o maior porto de exportação de minério do pais, com cerca de 4,876 milhões de toneladas mês.

Qualquer elaboração de Plano de Mobilidade no território brasileiro deve respeitar o conteúdo mínimo estipulado pelo artigo 24 da Lei nº 12.587/2012 conforme mostrado a seguir:

Art. 24.  O Plano de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana e deverá contemplar os princípios, os objetivos e as diretrizes desta Lei, bem como:

  • – os serviços de transporte público coletivo;
  • – a circulação viária;
  • – as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana;
  • – a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade;
  • – a integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados;
  • – a operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária;
  • – os polos geradores de viagens;
  • – as áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos;
  • – as áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada;
  • – os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana; e
  • – a sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana em prazo não superior a 10 (dez) anos.“

 

O estudo relacionou o contexto municipal em relação ao nível regional e nacional. Pesquisas, relações comerciais, institucionais, econômicas e culturais fizeram parte do conjunto de informações recebidas e analisadas: tipo de solo, limites, hidrografia, vegetação, estrutura viária entre outros fizeram parte dos mapas construídos. Foi identificado a evolução urbana também.

Em nível de oferta do transporte coletivo, identificou-se linhas do transporte coletivo existentes (legais) e suas áreas de abrangência. Constatou-se que 30% aproximadamente do território urbano não possui oferta de transporte coletivo.

Foi utilizada 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, indicadores do ISO 37120 e os princípios do Desenvolvimento Orientado do Transporte Sustentável (DOTs) fonte metodológica.

O trabalho possui pesquisa de Origem Destino e comportamental. Destacamos alguns números: 86% dos usuários deslocam-se a pé, de bicicleta ou transporte público; 59% estão insatisfeitos com o serviço de transporte coletivo (TC); 40% possuem sentimento de Ansiedade e Preocupação durante a viagem de TC; 74% dos usuários do TC caminham até 400 metros até a parada; e, 84% dos usuários integram com o TC a pé ou de bicicleta.

O Plano de Mobilidade possui uma visão construída com a participação da comunidade. Até então as palavras que se destacam são as pessoas e a sustentabilidade. O conceito foi definido da seguinte forma: “Fazer da mobilidade um princípio acessível, educador e integrador entre as pessoas, e um fator principal de desenvolvimento e sustentabilidade do município de Itaguaí.”

Depois da definição da visão, foi construído diretrizes (10), objetivos (30) e ações efetivas (60) com a responsabilidade de cumprir o estabelecido na construção do Plano. De todas as 60 ações, 25 delas são relacionadas a uma área de abrangência no centro da cidade, da qual chamamos de perímetro do objeto de estudo. Nela identificamos uma área de potencial convergente de integração entre modais na qual convencionamos de área de intervenção.

O objeto de estudo delimitado é de 129,3 hectares e área de intervenção escolhida é de 9,83 hectares. Neste foi avaliado fluxos viários, vias em potenciais para criação de corredores verdes, pontos de integração de mobilidade. Foi estudado 7 (sete) conceitos para ativação urbana.

Dos estudos existente, propomos o aumento da área das calçadas, de 10.800 m² para 24.725 m², das ciclovias em 3.100 metros, dos corredores verdes em 4.900 metros, de faixa seletiva de ônibus para 4.200 metros e a diminuição de via exclusiva para veículos motorizados individuais de 37.500 para 26.400 metros.

A proposta contempla um amplo estudo de intervenção do urbanismo tácito com respeito as normas de transito, transportes e acessibilidade.